Ha limites para tudo...

Como é sabido apresentei, em 6 de Junho de 2014, a minha candidatura a Presidente da Liga Portuguesa de Futebol.

A apresentação da candidatura a Presidente da Liga foi um acto voluntário e querido mas representava o desejo de, conjuntamente com os associados da Liga concretizar uma profunda alteração no futebol profissional português de molde a torna-lo mais igualitário e logo, com campeonatos mais competitivos.

O projecto que defendia e defendo é simples, facilmente explicável e por todos entendível.

Se olharmos para o mapa da distribuição dos fundos do futebol profissional ver-se-á que o dinheiro distribuído ao primeiro classificado da Liga representa 14 vezes o montante de dinheiro distribuído ao último classificado.

Não é preciso muito tempo para se verificar que onde a nossa percentagem é de 1 para 14 os ingleses têm uma proporcionalidade de 1 para 1,6; os alemães de 1 para 3 e os franceses de 1 para 4.

Entendia e entendo que esta divisão é injusta e condiciona a igualdade de oportunidades na competição favorecendo os mais ricos em detrimento dos mais pobres.

Esta distribuição de verbas implica a manutenção de um status quo em que aos grandes se criam facilidades para assim se manterem e aos pequenos se criam dificuldades para o não deixarem de ser.

Não tinha dúvidas que a clareza do meu projecto, associado à leitura que as pessoas têm da minha personalidade - antes quebrar que torcer – a que se adiciona a vontade férrea de concretizar o prometido, não tinha dúvidas, dizia, que o meu projecto iria ser combatido.

Sempre entendi o confronto de ideias e a oposição de soluções como um momento alto do jogo democrático e o momento exaltante para a explicação dos objectivos.

Estava preparado para discutir, até ao mais ínfimo pormenor, a organização do futebol profissional português.

Hoje, tenho que reconhecer, que quando me candidatei não tinha previsto explicar aos juristas da Mesa da Assembleia Geral da Liga as regras interpretativas de documentos jurídicos e de pactos sociais, nem a distinção entre inelegibilidade e incompatibilidade.

Contudo, porque estava convencido que as absurdas posições jurídicas do Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral derivavam somente de desconhecimento tive o cuidado de, com paciência e pedagogicamente, lhe ensinar os distinguos jurídicos que ele não tivera tempo, ou oportunidade, de estudar nos bancos da faculdade.

Todavia pensava eu, que depois de ter sido necessário recorrer à execução do douto Acórdão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol desnecessárias se tornariam mais discussões jurídicas. Mas não.

Depois de ter deixado claro que não sabia como interpretar estatutos, nem a diferença entre inelegibilidades e incompatibilidades o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral vem agora, no doutíssimo comunicado oficial que assina e que deu à estampa sob o nº 105, demonstrar que desconhece o que é que uma declaração recepticia e a unidade do acto eleitoral.

Penso, modestamente penso, que é desconhecimento a mais e que o comportamento jurídico do Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol nada mais é do que um comportamento ilegal, injusto e instrumental para que no âmbito das eleições que estavam convocadas se não pudesse ver sufragada a minha tese quanto à distribuição de dinheiros no futebol profissional.

O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral terá, desta vez, que ficar na ignorância jurídica em que o seu douto despacho jurídico se move.

Para tudo há limites, pelo que não estando disponível para continuar a desmascarar este comportamento anuncio que retiro a minha candidatura a Presidente da Liga Portuguesa de Futebol.

É um dia feliz para aqueles que querem a manutenção do status quo e que querem manter as diferenças, as injustiças e as cumplicidades que têm grassado no futebol português. É um dia triste para aqueles que esperavam que a divisão dos dinheiros do futebol profissional português podia ser realizada de forma mais justa e de molde a tornar mais competitivo o nosso campeonato.

RUI ALVES EM ENTREVISTA À ANTENA1

“Providência cautelar é tentativa de prolongar a agonia do futebol profissional”

Em entrevista à Antena 1, Rui Alves diz que já deveria ser presidente da Liga de Clubes. Para o candidato a presidência da LPFP, a providência cautelar apresentada por Mário Figueiredo que tem como objetivo anular a decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apenas serve para atrasar a decisão final de ser marcado um novo ato eleitoral.

“Esta providência não tem qualquer cabimento. A Federação [Portuguesa de Futebol] não recebeu qualquer notificação e isso é algo que é estranho. Não vejo outros motivos para a apresentação deste documento a não ser o adiamento do processo”, sublinhou.

“Se o protesto apresentado pelo Nacional e pelo União [da Madeira] na Assembleia Geral tivesse tido provimento, eu já devia ser presidente nesta altura”, atirou, acrescentando ainda que "esta providencia cautelar e uma tentativa de prolongar a agonia do futebol profissional em Portugal".

Do mesmo modo, reforçou a ideia de que "o acordão do Conselho de Justiça e bem claro: Não é possível a realização do ato eleitoral com outros protagonistas, pois se há ato legal e a marcação da Assembleia Geral. A ilegalidade começa com a recusa das listas encabeçadas por mim e pelo dr. Fernando Seara, pelo que é a partir dai que terá de haver a repetição do ato eleitoral."

Rui Alves comentou ainda os rumores que apontam José Peseiro como sucessor de Paulo Bento no comando técnico da seleção portuguesa. “Veria com muito agrado. O José Peseiro trouxe o Nacional da segunda divisão B até à 1.ª liga e é um treinador de referência na história do clube. Claro que me agradaria, entre várias opções. Portugal ficaria muito bem servido com um profissional de enorme competência como é o José Peseiro”, garantiu o dirigente.

Oiça a entrevista carregando no link abaixo

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Rui Alves exige eleições urgentes na Liga de clubes

Após reunião realizada esta segunda-feira, o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol decidiu dar provimento ao recurso apresentado pelo Nacional relativamente ao processo eleitoral na Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

«O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol concedeu provimento ao recurso interposto pelo Clube Desportivo Nacional Futebol, SAD, anulando a decisão do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da LPFP, de 9 de junho de 2014, na parte em que decidiu a rejeição da candidatura “B” às eleições para os órgãos sociais da LPFP (lista encabeçada pelo Eng. Rui Alves) e na parte em que decidiu admitir a candidatura “D” (lista encabeçada pelo Dr. Mário Figueiredo) às mesmas eleições», lê-se no site da FPF.

O CJ reiterou ainda a decisão proferida a 29 de junho de 2014, em que declarou nulo o ato que elegeu para os órgãos da LPFP os candidatos que integravam a lista da candidatura “D”.

Rui Alves mostra-se satisfeito por esta decisão favorável, mas deixa desde já um alerta: "O importante agora é que o Presidente da Assembleia Geral da Liga, dr. Carlos Deus Pereira, perceba que tem de prestar neste momento um serviço ao futebol profissional em Portugal, promovendo rapidamente a repetição das eleições. Já se adiou demais esta situaçao e o futebol português não pode ficar mais à espera."

Conselho de Justiça dá razão a Rui Alves nas eleições para a Liga

O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deu hoje provimento ao recurso apresentado por Rui Alves e validou a candidatura do ex-presidente do Nacional às eleições da Liga de clubes.

De acordo com uma nota publicada no site da FPF, o CJ concedeu por unanimidade provimento ao recurso interposto por Rui Alves, uma deliberação que anula a decisão do presidente da mesa da Assembleia-Geral da Liga em não aceitar a candidatura do antigo líder do Nacional aos órgãos sociais do organismo que rege o futebol profissional.

Rui Alves mostrou-se naturalmente satisfeito pela decisão:

- Estão finalmente criadas condições para que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional possa funcionar na legalidade.

É evidente que o exercício do cargo por parte do dr. Mário Figueiredo está em condições de ilegalidade, pois resultou de uma eleição que foi consequência de uma deliberação hoje anulada em definitivo pelo Conselho de Justiça.

Não tem qualquer suporte legal a deliberação que rejeitou a presença da minha lista no ato eleitoral e isso ficou hoje bem claro.

Deixa por isso um desejo:

- Vamos esperar que o presidente da Assembleia, num assomo último de dignidade, devolva a legalidade a este órgão tão importante na supervisão daquilo que é o futebol profissional em Portugal e vamos confiar no futuro e acreditar na vitória no ato eleitoral que se irá repetir.

Apesar de todas as contrariedades, Rui Alves garante que não perdeu motivação para levar por diante o seu projeto. Pelo contrário:

- Quando recorremos de algo que sentimos que, do ponto de vista jurídico, corresponde a uma aberração, como foi o caso dessa deliberação, e vêmos confirmada pelos órgãos competentes tal situação, sentimo-nos naturalmente satisfeitos. Sou um cidadão português que vive num estado de direito, vou sempre lutar para que esta situação se imponha acima de todas as outras e portanto penso que a credibilização do futebol profissional em Portugal passa muito por viver dentro deste estado de direito que é conformar-se com a legalidade e fazer a defesa dessa legalidade.

Infelizmente ainda existem dirigentes que apelam ao não recurso aos tribunais, procurando que o futebol seja um mundo à parte, numa espécie de lei da selva do mais forte. Isso tem de ser alterado. O meu projeto é claramente de socialização da família do futebol profissional, e onde todos são importantes. Obviamente que há emblemas que têm e representam muito mais associados, mas do ponto de vista da organização, ela deve tender para regras de equilíbrio, de justiça e de sustentabilidade de todos os participantes no futebol profissional e é por isso sempre tenho lutado e lutarei ainda mais se for presidente da Liga.

Acordão Conselho de Justiça.pdf (1626792)

Rui Alves em grande entrevista na BolaTV

O eng.º Rui Alves, candidato à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, esteve na edição desta quarta-feira do programa 'Intervalo', da BolaTV, onde abordou de forma clara e sem qualquer subterfúgio, o momento atual do futebol português e o processo eleitoral da LPFP.

Veja a entrevista carregando no link abaixo:

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Eng.º Rui Alves em entrevista à BolaTV

O eng.º Rui Alves, candidato à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, é o convidado de hoje do programa ‘Intervalo’ da BolaTV.

 

A entrevista, conduzida pelo jornalista Gabriel Alves, vai para o ar entre as 22 e as 23:15 horas

Candidato Rui Alves em entrevista

Em entrevista concedida à RTP, Rui Alves, candidato à presidência da LPFP, aborda a decisão do Conselho de Justiça da FPF em mandar repetir o acto eleitoral de 11 de junho, e também o facto de não ter ainda sido apreciado o seu recurso sobre esta matéria.

 

 

Veja a entrevista carregando no link abaixo:

youtu.be/ld0HPByeKi4

É urgente uma decisão do Conselho de Justiça

Tenho vindo a assistir nos últimos dias, com alguma preocupação, às tomadas de posição públicas de diversos elementos mais ou menos ligados ao futebol relativamente ao momento atual da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Fala-se cada vez de forma mais insistente na anulação das eleições da LPFP e na possibilidade do Conselho Superior do Desporto vir a tomar uma decisão sobre uma eventual retirada de poderes à Liga, deixando completamente esquecida a questão fulcral neste processo.

O ato eleitoral da LPFP realizado no passado dia 11 de junho foi regular e competentemente marcado, e como tal o ato em si é totalmente legal, não sendo por isso possível de ser anulado.

O que está em causa, isso sim, é a decisão do presidente da Assembleia Geral de então, tomada a 9 de junho, de excluir desse ato as listas B e C, encabeçadas, respetivamente pelo dr. Fernando Seara, e por mim próprio, uma decisão sem qualquer base legal ou regulamentar, e por isso mesmo alvo de recurso entregue no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol.

Por isso mesmo, antes de entregar a decisão do futuro do futebol português nas mãos do Conselho Superior do Desporto, que a acontecer constituirá uma clara ingerência governamental, coisa que, como se sabe, não é tolerada pela FIFA e originará por certo um pesado castigo,  há antes que ter uma decisão do Conselho de Justiça sobre os recursos apresentados.

Decisão essa que só pode ser no sentido de ordenar a repetição do ato eleitoral de 11 de junho, com a participação das listas indevidamente excluídas pela decisão de 9 de junho do presidente da Assembleia Geral então em funções.

Tudo o resto não passam de manobras de diversão, feitas à medida de outros interesses que não os do futebol, e esses nunca poderão vingar.

O Futebol português precisa, e acima de tudo, merece.

Rui Alves, Filipe Silva e advogado Carlos Lemos na Procuradoria Geral da República

 

Rui Alves, candidato à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Filipe Silva, presidente do União da Madeira, Futebol SAD, um dos subscritores da candidatura, e o advogado Carlos Lemos estiveram esta tarde na Procuradoria Geral da República.

 

Prática de atos de passíveis de configurar diversos ilícitos de natureza criminal no exercício de funções publicas por parte do presidente da LPFP, dr. Mário Figueiredo, e do presidente da Assembleia Gral da LPFP, dr. Carlos de Deus Pereira, foram os assuntos levados à Procuradoria Geral da República.

Em consonância com o concertado com a mesma, processos crime darão entrada durante o próximo mês.

Foi também denunciada uma eventual litigância de má fé no recurso apresentado ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol pelo Vitória de Guimarães no sentido de procurar anular a Assembleia Ordinária Eleitoral regulamente e competentemente marcada pelo presidente da AG da LPFP, procurando a realização de um novo processo eleitoral.

Sobre esta matéria irá ser mandatado advogado no sentido de iniciar procedimento criminal.

Recurso apresentado hoje no CJ da Federaçao Portuguesa de Futebol

 

A candidatura de Rui Alves à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional deu hoje entrada do recurso à decisão do presidente da Assembleia Geral de a excluir do processo eleitoral.

O recurso, dirigido ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, pede a anulação desta decisão, e a repetição do ato eleitoral, com a participação da lista de Rui Alves, afastada por uma decisao sem qualquer base legal.

 

O documento foi entregue na Liga Portuguesa de Futebol Profissional e também na sede da Federação Portuguesa de Futebol

Obrigado Bernardo Ribeiro



Finalmente alguem tem coragem de denunciar os motivos porque alguns querem resolver os assuntos fora dos órgãos de justiça,  onde campeia o trafico de influencias.

O jogo ainda esta no inicio

Na sequência dos acontecimentos ocorridos na Assembleia Geral deste dia 11,  a candidatura de Rui António Macedo Alves à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional pede aos seus apoiantes que mantenham a confiança e a tranquilidade,  pois no futebol,  não interessa o resultado do jogo quando ele começa mas sim quando acaba.
Informa ainda que nos próximos dias serão desenvolvidas diversas acções no sentido de anular a Assembleia Geral atrás referida, garantindo a realização de eleições verdadeiramente livres e democraticas na LPFP.

Uma eleição onde todos os clubes sintam vontade de votar, e da qual saiam eleitos órgãos sociais que verdadeiramente representativos de todos os associados e nao de apenas 19,6%

Mário Figueiredo não pode ir a votos

 

A candidatura de Rui António Macedo Alves, informa que devido às irregularidades detetadas na verificação este início de tarde feita aos documentos de candidatura do Dr. Mário Figueiredo, à presidência da LPFP, constatou-se que a mesma não cumpre os pressupostos exigidos, pelo que a lista D, deveria ter sido rejeitada pelo sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral aquando do processo de verificação por ele efetuado.

José Manuel Meirim discorda da interpretação de Carlos de Deus Pereira

 
 
Em declarações reproduzidas pelo jornal O Jogo, o especialista em Direito do Desporto discorda da interpretação dos regulamentos feita pelo presidente da Assembleia Geral da Liga para rejeitar as candidaturas à sucessão de Mário Figueiredo, que vai a votos sozinho.
Os argumentos utilizados pelo presidente da Assembleia Geral da Liga para rejeitar as candidaturas de Fernando Seara e de Rui Alves aos corpos sociais a eleger amanhã não convencem José Manuel Meirim, especialista em Direito do Desporto: não tinham de apresentar listas a todos os órgãos e, no caso do ex-presidente do Nacional da Madeira, não existe incompatibilidade alguma. Carlos Deus Pereira, porém, apenas validou a lista apresentada por Mário Figueiredo, o presidente a quem manteve no cargo, contra a vontade da esmagadora maioria dos clubes - a contestação ameaça marcar o ato eleitoral, precisamente pela ausência de fundamento para excluir as alternativas ao atual líder.

Das quatro listas apresentadas, só a de Figueiredo foi aceite. Seara, candidato a presidente em dois dossiês, viu reconhecida validade à declaração em que se demarcou da documentação que Rui Rangel fez remeter à sede da Liga em nome dele, mas, o mesmo argumento que lhe permitiu livrar-se desse embaraço, consequência da rutura com o ex-aliado na distribuição dos nomes, afastou-o da eleição, porque Carlos Deus Pereira entendeu que as listas deviam apresentar candidatos a todos os órgãos. À de Rangel faltava o presidente da Direção; a de Seara não contemplava Comissão Arbitral e a de Rui Alves também não.

José Manuel Meirim discorda desta leitura e lembra que "as eleições são separadas". "A forma de votação é diferente: a eleição para presidente é nominal, e as listas podem ser apresentadas a órgãos. Além disso, os estatutos têm forma de colmatar um eventual vazio", explica. Continuaria em funções a Comissão Arbitral atual, até ser preenchida essa lacuna. De resto, o "historial da Liga" demonstra isto mesmo: em 2006, Hermínio Loureiro apresentou listas a todos os órgãos, à exceção da Assembleia Geral.

Em relação a Rui Alves, ex-presidente do Nacional, o líder da Assembleia Geral da Liga remeteu para a alínea c) do artigo 49º do Regime Jurídico das Federações Desportivas, onde se lê que, "relativamente aos órgãos da federação ou da liga profissional, o exercício, no seu âmbito, de funções como dirigente de clube ou de associação, árbitro, juiz ou treinador no ativo". Esta redação "pressupõe o exercício de funções ao mesmo tempo", o que não se verifica. Rui Alves já se demitiu de todos os cargos no clube e na SAD, mas, acrescenta Meirim, "mesmo que não se tivesse demitido, teria tempo, até à tomada de posse, de garantir que não se verificava a incompatibilidade". De resto, isto mesmo foi repetidamente declarado pela candidatura do engenheiro madeirense. O Nacional difundiu mesmo, através da internet, cópias dos documentos que provam a desvinculação de Rui Alves, mas Carlos Deus Pereira nem sequer teve dúvidas ao reprová-lo.

A poucas horas das eleições, Seara anunciou em comunicado que se retira de cena e Rui Alves continua a estudar a melhor solução para lhe ser feita justiça, mas não terá como evitar o ato eleitoral marcado para as 16 horas de quarta-feira. "Só em tribunal há um salto em frente", reconhece José Manuel Meirim.

"Há uma solução que poderia trazer à ordem de trabalhos qualquer coisa de diferente que não as eleições", antecipa o especialista em Direito do Desporto, e para isso os clubes tinham de se juntar todos: "A ordem de trabalhos é comunicada na convocatória e a Assembleia Geral não pode tratar nunca de qualquer outro tema, a não ser que todos os associados entendam nessa Assembleia Geral tomar outra deliberação sobre matéria estranha à ordem do dia. Todos os associados têm de estar presentes e todos de acordo com o aditamento de uma matéria que não está na ordem do dia".

 

José Manuel Meirim reconhece razão à candidatura de Rui Alves

Em declarações reproduzidas na edição on-line do jornal Record, o especialista em direito desportivo José Manuel Meirim discordou dos fundamentos invocados pelo presidente da Assembleia Geral da Liga, Carlos Deus Pereira, para rejeitar as candidaturas de Fernando Seara e de Rui Alves à presidência daquele organismo.

 

Consulte a notícia no link abaixo:

https://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/interior.aspx?content_id=888013

Golpada

Face à autêntica golpada que hoje se assistiu, com a exclusão, por parte do presidente da Assembleia Geral da Liga, da lista B, por alegada inelegibilidade do candidato à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o cabeça de lista, Rui António Macedo Alves, informa:

1 - O candidato da lista B rejeita toda e qualquer legitimidade nesta decisão.

2 – Irá ser pedida, com carácter de urgência, uma audiência, ao Procurador Geral no sentido de denunciar esta autêntica golpada.

3 - Irá ser apresentada uma providência cautelar, no sentido de suspender o ato eleitoral até ser reposta a legalidade e aceite a lista encabeçada por Rui António Macedo Alves.

 

Nacional confirma demissão de Rui Alves e nomeação de Margarida Camacho

Em comunicado hoje publicado no seu sítio oficial na internet, o Nacional confirmou a demissão do eng.º Rui Alves do cargo de presidente, e a sua substituição pela dr.ª Margarida Camacho, uma situação formalizada no dia 3 de junho.

 

Engº Rui Alves em entrevista no Diário de Notícias da Madeira

 

O eng.º Rui Alves, candidato a presidencia da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, concedeu uma entrevista ao Diario de Noticias da MAdeira, publicada este domingo.

 

Engº Rui Alves em grande entrevista a agencia LUSA

 

Rui Alves pretende promover a “socialização do futebol profissional”, com a sua candidatura à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), opondo-se à “fascização” e contra a “deficiente”, “egoísta” e “lobista” forma como o organismo tem sido governado.
“A candidatura está dividida em duas propostas. Uma que corresponde a um programa de execução de um conjunto de medidas nesta mudança que se impõe para o futebol profissional e uma linha conceptual e ideológica, que marca uma diferença para os que se nos vão opor neste ato eleitoral”, defendeu Rui Alves, em entrevista à agência Lusa.

Uma das propostas de “aplicação urgente” do antigo presidente do Nacional passa pela revisão estatutária da LPFP, para devolver a gestão aos clubes, através de “uma comissão executiva altamente profissionalizada e especializada”, diminuindo, assim, o peso do presidente.

Regulamentar as transferências dos direitos económicos dos jogadores, seguindo o exemplo de modelos já existentes, clarificar os fundos de investimento, para a LPFP “conhecer a origem dos dinheiros que andam no futebol, de forma licita ou ilícita”, e a centralização dos direitos televisivos são outras das suas propostas.

Rui Alves compara o modelo atual de gestão económica da LPFP ao comércio, em que os clubes e as SAD são “franchisados” de uma marca que é o futebol profissional, tendo a LPFP como representante.

“Este ‘master-franchising’, do ponto de vista do custo do seu financiamento e organização, tem um orçamento da ordem dos 14 milhões de euros, pagos, direta ou indiretamente, por 32 associados, praticamente de forma igual, havendo uma pequena diferença entre os dois escalões”, explicou.

De acordo com Rui Alves, “este master-franchising produz um negócio para a marca futebol profissional de 300 milhões de euros e dois emblemas levam 150 milhões deste negócio. Não existe, para estes dois emblemas [FC Porto e Benfica], nenhum negócio no mundo tão atrativo”.

“Isto é uma espécie de Telexfree [empresa acusada de fraude financeira com base num esquema de pirâmide ou bolha], pois dois ganham e 30 perdem”, referiu Rui Alves, que subscreve, a exemplo de outras ligas europeias, uma maior equidade na participação com os custos da organização e na repartição de ganhos.

Rui Alves revelou ser adepto do modelo inglês, em que prevê uma relação de 1,5 na relação da distribuição das receitas entre o primeiro e o último classificado, ou mesmo do alemão, que é de 3,3, bem diferente do um para nove aplicado em Portugal.

Caso vença as eleições de quarta-feira, Rui Alves prevê que os clubes médios e pequenos aumentem substancialmente as suas receitas, bem como a própria Liga, caso os seus associados aprovem a retenção de cinco por cento do valor de cada transferência. Um valor abaixo dos 15% praticados na Argentina, mas, mesmo assim, salvaguardou o dirigente, “muito inferior ao que normalmente pagam aos empresários”.

“Enquanto não se conseguir concretizar a centralização de direitos televisivos, que todos nós desejamos que aconteça o mais rapidamente possível, os clubes deverão passar para a organização, que os irá redistribuir com a mesma fórmula, uma receita que correspondesse a cinco por cento dos seus direitos televisivos”, defende Rui Alves.

De acordo com o ex-presidente do Nacional, “muitos dos clubes pequenos irão ceder cinco por cento mas irão receber muito mais”.

“Está aqui explicada a grande clivagem ideológica que temos em relação aos outros candidatos. Está aqui explicado porque é que eu digo que a minha candidatura é a do povo do futebol profissional”, frisou.

Rui Alves assegurou que a sua candidatura é representativa “dos clubes que menos condições têm para a sustentabilidade dos seus projetos, devido a uma deficiente, egoísta e lobista forma de governação do futebol profissional”, desde que ocorreu a separação com o não profissional.


Rui Alves, afirma que nas eleições de quarta-feira vai definir-se a alteração ou a manutenção do “status quo” do futebol português.
“É isso que está em jogo a 11 de junho e é por isso que os maiores partidos políticos portugueses se envolvem nestas eleições. Pelos interesses poderosos que estão em jogo”, defendeu o ex-presidente do Nacional, em entrevista à agência Lusa.

Rui Alves sublinhou que os dirigentes que o apoiam têm sofrido “pressões enormíssimas vindas dos estados-maiores dos partidos, protagonizados pelos mais diferentes intérpretes”.

“São coias inacreditáveis que eu jamais pensei que pudesse existir num Estado de direito, mas o meu lema é acreditar e vencer, no conforto do voto secreto os dirigentes vão ter que decidir entre a socialização do futebol português ou a manutenção deste estado das coisas”, rematou.

O ex-presidente do Nacional apontou o candidato Fernando Seara, ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra, que concorre tal como o atual presidente da LPFP, Mário Figueiredo, às eleições, como o da continuidade e recorda a rábula do peão e dos cardeais.

“Pela primeira vez, em relação àquilo que eu chamei que eram os dois cardeais (Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira), que estava por trás do peão (Fernando Seara), um deles, que joga sempre ao póquer nas eleições, para a opinião pública, não pode dizer que esteve do outro lado. É falso”, referiu.

Benfica e FC Porto, de acordo com Rui Alves, “querem a manutenção deste sistema, que é uma espécie de Telexfree [empresa acusada de fraude financeira com base num esquema de pirâmide ou bolha] do futebol em que eles os dois ganham e todos os outros perdem”, rematando: “E têm estado sempre juntos”.

Aliás, Rui Alves considerou que a eleição de Mário Figueiredo, para substituir Fernando Gomes na LPFP, ficou a dever-se a “uma distração na organização das candidaturas”, que permitiu que vencesse “o candidato do povo”.

Ao atual presidente da LPFP, o dirigente madeirense elogiou a rutura “positiva” para a centralização dos direitos televisivos, mas contestou a “perversão” da não descida de divisão, que considerou inaceitável.

“Infelizmente, Mário Figueiredo deixou-se enredar, por não ter sido o candidato de todo este lóbi, que suporta a lógica do Telexfree no futebol profissional”, salientou.

Rui Alves recorreu à sua experiência no dirigismo desportivo, com uma “gestão exemplar” no Nacional, para se distinguir de Mário Figueiredo, que “não acrescentou nada porque não tinha conhecimento”, e de Seara, a quem não reconhece capacidade de liderança.

“Um homem de comentário, não um líder, que se predispôs a ser peão da estratégia de manutenção do atual sistema”, adiantou, assinalando que o “dado novo que é o facto de Benfica e FC Porto apoiarem o mesmo candidato [Fernando Seara]”.

Incompatibilidade inexistente

 

Face a alguns rumores postos a circular nas últimas horas, a candidatura do eng.º Rui Alves a presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional esclarece:

 

1 - O regime de incompatibilidades impede que o presidente de um clube associado da Liga Portuguesa de Futebol Profissional acumule esse cargo com a função de presidente Liga.

2 - Tal incompatibilidade acontece apenas no momento da tomada de posse, pelo que, caso seja eleito, apenas e só no momento da tomada de posse como presidente da Liga e que o eng.º Rui Alves já não poderá ser presidente do CD Nacional.

3 - Apesar disso, o eng.º Rui Alves apresentou a sua demissão dos cargos de presidente do CD Nacional e do CD Nacional, Futebol SAD, no passado dia 2, 9 dias antes do ato eleitoral, tendo sido substituído nos cargos pelo sr. João Manuel Gris Teixeira (CD Nacional), e drª Margarida Camacho (CD Nacional, Futebol SAD),uma alteração devidamente comunicada as entidades a quem de direito.

4 - Tal decisão foi tomada por vontade pessoal, e não por receio de qualquer situação de incompatibilidade, até porque a candidatura a presidência da LPFP apenas foi apresentada no dia 6 de junho, quatro dias depois do pedido de demissão.

5 - Perante isto, resta apenas lamentar que seja posto a circular este tipo de informações, com o propósito único de confundir a opinião pública e, quiçá, para desviar atenções de outros casos bem mais delicados e, esses sim, difíceis de resolver.

Eng. Rui Alves formalizou candidatura à LPFP

O eng. Rui Alves entregou esta tarde a sua candidatura a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Para além da sua candidatura à presidência da LPFP,  foram também entregues listas a Assembleia Geral e Conselho Fiscal.

A candidatura.

Presidente
Rui Alves

Assembleia Geral
Presidente: Gilberto Madail
Vice presidente: Leila Miranda
Primeiro secretário: António Santos e Sá
Segundo secretário: Paulo Ferreira do Amaral

Conselho fiscal
Presidente: António Trabulo
Vice presidente: José Manuel Marques
Vogal: Paulo Silva
Vogal: César Filipe
Vogal: José Pedro Patrício
Suplente: Joaquim Maia Marques
Suplente: Pedro Mira Lopes

 

 

Candidatura formalizada as 14 horas desta sexta-feira

A entrega da candidatura do eng.º Rui Alves a presidencia da Liga Portuguesa de Futebol Profissional tera lugar hoje, mas por motivos de agenda, a hora inicialmente prevista foi alterada, passando a ser as 14 horas.

Candidatura apoiada por Paulo Teixeira e Paulo Carvalho

A candidatura do eng.º Rui Alves à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional conta, a partir desta quinta-feira, com mais dois apoiantes.

Paulo Carvalho e Paulo Teixeira anunciaram hoje a sua desistência da corrida eleitoral, vincando o seu apoio à candidatura do eng.º Rui Alves, que consideram ser o candidato mais bem preparado e com melhor projeto para o futebol português.

Candidatura do eng Rui Alves à presidência da Liga formalizada na 6ª feira

 

A candidatura do eng. Rui Alves à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, será subscrita, entre outros, por Beira-Mar, Nacional, Sporting da Covilhã, União, Vitória de Setúbal.

O candidato à presidência da Assembleia Geral será o dr. Gilberto Madail, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol e o candidato à presidência do Conselho Fiscal será o dr. António Trabulo.

A entrega da candidatura terá lugar na 6 feira, pelas 14 horas, na sede da LPFP.

Pedido de demissão do eng. Rui Alves aceite pelo presidente da Assembleia Geral

 

O pedido de demissão apresentado pelo eng. Rui Alves foi aceite pelo presidente da Assembleia Geral do Nacional

Na sequência,  e até a realização das eleições a convocar nos termos estatutários, a presidência do CD Nacional passa a ser exercida pelo sr. João Gris Teixeira,  ficando a presidência do CD Nacional Futebol SAD a cargo da dra. Margarida Camacho.

 

Eng. Rui Alves demite-se da presidencia do Nacional

O presidente do CD Nacional, e do CD Nacional, Futebol SAD, eng.º Rui Alves, apresentou no passado dia 2 de junho a demissão dos respetivos cargos.

Na base desta demissão esteve a decisão de avançar com a candidatura à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

A candidatura será formalizada na próxima sexta-feira e, acredita Rui Alves, será uma candidatura vencedora, pois "no conforto do voto secreto os clubes irão privilegiar os projetos em detrimento das pessoas."

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